sábado, 25 de setembro de 2010

"O último exorcismo" - Ai meu Deus...


Tradução da legenda: “Acredite Nele”

Olá você que não foi pra balada ou que prefere ficar no computador até tarde da noite (essa última vale para os visualizadores da madrugada)!

Hoje é fim de semana, o que significa o merecido descanso e também:

DIA DE CINEMA!

OU DE PASSAR A NOITE TODA JOGANDO ZELDA SOZINHO NO SEU QUARTO!

(Cinema primeiro, Zelda depois okay?)

Agora chega e enrolação e vamos lá. Conforme eu havia dito no twitter, hoje o post seria sobre o mais novo filme do produtor, diretor e ator Eli (delicia) Roth (Produziu: “O albergue 1 e 2”, dirigiu “Cabana do Inferno” e estrelou “Bastardos Inglórios” lembra da cena do taco de baseball? Reconheceu a criança agora?) e cá estou eu com os relatos da minha mais recente experiência cinéfila para vocês.

Primeiro de tudo eu fiquei empolgada com a temática do filme. O tema exorcismo sempre me causou furor desde o momento em que eu coloquei minhas garras no livro “O exorcista” e vi a adaptação para o cinema do mesmo. O tabu do tema sempre gera comentários e só de pensar em possessão você já fica receoso, não é a toa que a pequena Regan ainda faz muito marmanjo ter medo do escuro.

Segundo, por mais mórbido que possa soar, esse assunto me interessa e muito e eu não podia deixar de conferir o que Hollywood iria aprontar dessa vez ou por acaso vocês já se esqueceram de “Exorcista – o início” ou de “Exorcista II”? Sendo uma fã de filmes de terror eu não tardei em correr até o cinema e leitores, eu nunca rezei tanto para que um filme fosse bom.



Terceiro, edição e um bom publicitário são tudo nessa indústria. Você vê o trailer e os pôsteres e fica abismado. Quantas vezes você já não soltou um “MEU DEUS EU PRECISO VER ESSE FILME!” assistindo algum trailer e na hora do vamos ver você se xinga por ter sido enganado mais uma vez? Dá uma lidinha no meu post sobre “Rec 2” que você vai entender melhor.

Comprei meu ingresso e escolhi o melhor lugar na sala, me muni de chocolates e esperei pelo filme, a minha experiência poderia ter sido menos torturante se um bando de estudantes “extremamente convenientes e agradáveis” não tivessem tido a mesma idéia que eu. Mas enfim, não sou a Supernanny, no entanto eu fiquei incomodada.

Interrompemos esse post para um recado dos patrocinadores!

Você! Jovem garboso e galante! Você moça estonteante e elegante! Querem aproveitar um filminho bem maroto?

Querem se divertir numa sexta-feira e lembrar dessa noite pelo resto das suas vidas ou ter uma boa história para contar?

Ótimo porque todas as outras pessoas que pagaram a entrada do cinema também querem um pouco da diversão de vocês, então que tal não falar coisas desnecessárias em volume menos desnecessário ainda na sala de cinema? E que tal comer a pipoca ao invés de atirá-la nas outras pessoas?

E eu preciso comentar alguma coisa sobre DESLIGAR OS CELULARES/DEIXAR NO MODO VIBRA?

Voltamos agora com a nossa programação normal.


O enredo de “O último exorcismo” é mais ou menos o seguinte, o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian) é um exorcista charlatão que não acredita em tais coisas como possessão mas realiza exorcismos para extrair dinheiro fácil de pessoas crentes nas forças do mal. Devido ao remorso e a necessidade de comprar um novo aparelho de surdez para o seu filho, o reverendo  aceita um último trabalho numa fazenda isolada em Louisiana levando junto uma equipe que grava um documentário sobre o assunto.

Tudo o que o reverendo precisa fazer é tirar um suposto demônio do corpo da doce e extremamente adorável Nell (Ashley Bell) a pedido do seu pai Louis (Louis Herthum), pegar a grana e ir embora. No entanto, o que parecia só mais uma tarefa simples de ludibriar inocentes com grunhidos falsos de demônios, camas tremendo no melhor estilo “O exorcista” e crucifixos que expelem fumaça acaba virando uma coisa muito pior com direito a um desfecho que não merece menção nenhuma aqui.



O que difere “O último exorcismo” dos demais filmes que abordam o assunto, é que a figura religiosa da vez não acredita no poder do Belzebu capeta e sim recomenda um tratamento psiquiátrico numa clínica, enquanto o pai da garota acredita plenamente que o chifrudo (ou no caso de Nell o demônio Abalam, o mais forte existente) possuiu sua filha e só o reverendo pode ajudá-la. Ou isso, ou Louis mete bala na garota a livrando de uma vez por todas do mal – Só eu lembrei de “O exorcismo de Emily Rose” nessa parte?

Um quesito que ajuda muito a te assustar é o fato de tudo ser filmado no mesmo estilo de “Rec” e “Bruxa de Blair”, câmera manual, lente que pode quebrar e holofotes inconvenientes só que dessa vez não há o nightvision, ainda bem. E é a única coisa que te mete medo, isso e Nell quando possuída, porque de resto...

Do nada o filme passa de documentário de terror a pseudo “Law & Order” com toque muito leve de Supernatural e muda totalmente de rumo. De exorcismo ele passa a investigação e volta do nada pro terror com elementos totalmente sem sentido, o ritmo é quebrado sem aviso prévio e você fica meio perdido com todos os acontecimentos, isso sem contar que ainda há o caso da menina possuída.

Ah sim, as cenas de possessão. Eu realmente esperava mais interação reverendo/Abalam, no entanto não tenho do que reclamar pois todas as vezes que o demônio dava as caras eu tomava um susto ou cobria as mãos com a boca. Destaque para a cena dos Dez segundos, brincar de “Vaca amarela” vai ser fichinha pra você depois dessa parte.


Eu disse que não mencionaria o final do filme, porém não posso deixar de demonstrar minha indignação. Galera é serio que aquele final era de verdade? Tem certeza de que não era uma piada de primeiro de Abril BEEEEEEEEEEEEM fora de data e sem graça? Fica bem clara a referência cinematográfica envolvendo o capeta, mas manto vermelho? Mia Farrow 2.0? Altar? E o que foi aquela sequência estilo “Bruxa de Blair” hein Brasil?

 E na boa, qual é o problema dos filmes de terror que não conseguem ter mais finais decentes?

ALGUÉM POR FAVOR RESGATE O FINAL DE JOGOS MORTAIS UM!

Eu realmente amo muito vocês leitores para fazer esse tipo de coisa, e eu amo muito filmes para suportar pérolas trash como essa.

Filmes são filmes até que se prove o contrário. E “O último exorcismo”? O poder de cristo te condena!

P.S. – Tem alguma sugestão de filme que você quer ver resenhado por mim? Tá valendo tudo! Comédia, suspense, policial, Sci-fi e o que der na telha! Quem der a sugestão mais legal nos comentários ganha créditos na próxima postagem! 

4 comentários:

Jean Lucas Souza disse...

Te dou um dado se voce conseguir assistir "A Centopéia Humana" sem precisar parar de tanto nojo. Risos

Pedro disse...

kkkkkkkkkkkk filme ridiculo...esse e centopeia humana.Dois lixos que podem ir junto pro mesmo buraco, so perdi meu tempo e dinheiro!

nehemias disse...

O último filme de terror de muito peso se chama "Deixa ela entrar". Fora esse, só tem saído lixos. Esse do post é mais um. Principalmente o final. Que negócio escroto. Uma salada sem lógica alguma. E o pior: não assusta. O filme tem uma promessa boa, mas não entrega. Então, perda de tempo total.

Anônimo disse...

isso e o pior fiume dexorcismo ke ja vie em toda minha vida uma a garota e iqual a todas as outras do filmes de exoscismo nao sabe atuar devia ser o filme pra fexar com chave de ouro ja ke o titulo e o ultimo exoscismo